
Presença constante no prato dos brasileiros, o feijão é muito mais do que um simples acompanhamento. Segundo a médica nutróloga Dra. Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o consumo diário do grão traz uma série de benefícios que vão desde a melhora do funcionamento intestinal até o controle do colesterol e da glicemia.
Rico em fibras, o feijão contribui para o bom funcionamento do intestino e ajuda a manter a sensação de saciedade por mais tempo, um fator importante para quem busca controlar o peso.
Além disso, seu baixo índice glicêmico, especialmente quando combinado com arroz ou cereais integrais, auxilia na estabilização da glicose no sangue, evitando picos de açúcar e favorecendo o controle da diabetes.
Outro ponto positivo é a presença de proteína vegetal de qualidade, que faz do feijão uma excelente opção para quem deseja reduzir o consumo de carnes sem abrir mão de nutrientes essenciais. A médica também destaca que o grão também ajuda na redução do colesterol LDL, conhecido como o “colesterol ruim”, contribuindo para a saúde cardiovascular.
Entre os minerais, o ferro se destaca. Quando consumido junto com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, limão ou acerola, o nutriente é melhor absorvido, ajudando na prevenção da anemia.
Manter o feijão no cardápio diário é um hábito simples e eficaz para melhorar a qualidade da alimentação.
Quais são os melhores tipos de feijão?
“Não existe um “melhor” absoluto, mas cada variedade tem seus destaques”, diz a especialista. Confira:
• Feijão preto – rico em antocianinas, que são potentes antioxidantes.
• Feijão carioca (rajado) – boa fonte de ferro e fibras.
• Feijão vermelho – contém altos níveis de antioxidantes e ferro.
• Feijão branco – um pouco mais leve, contém amido resistente, que atua como prebiótico para a microbiota intestinal. A recomendação é variar os tipos, aproveitando diferentes nutrientes.
Por Portal Terra